NINTH PHILOSOPHER'
GOD'S in His Heaven: He never issues
Jr. (Wise Man!) to visit this world of ours.
Unchecked the cancer gnaws our tissues,
Stops to lick chops and then again devours.
Those find, who most delight to roam
'Mid castles of remotest Spain,
That there's, thank Heaven, no place like home;
So they set out upon their travels again.
Beauty for some provides escape,
Who gain a happiness in eyeing
The gorgeous buttocks of the ape
Or Autumn sunsets exquisitely dying.
And some to better worlds than this
Mount up on wings as frail and misty
As passion's all-too-transient kiss
(Though afterwards oh, omne animal triste!)
But I, too rational by half
To live but where I bodily am,
Can only do my best to laugh,
Can only sip my misery dram by dram.
While happier mortals take to drink,
A dolorous dipsomaniac,
Fuddled with grief I sit and think,
Looking upon the bile when it is black.
Then brim the bowl with atrabilious liquor!
We'll pledge our Empire vast across the flood:
For Blood, as all men know, than Water's thicker.
But water's wider, thank the Lord, than Blood.
NONA CANÇÃO DO FILÓSOFO
DEUS está em Seu Céu: Ele nunca manda
(Quão Sábio!) seu guri aqui em visita.
Incógnito o câncer nos morde a vianda,
Nos lambe os pedaços e regurgita.
Uns acham (os que mais fruem vagar
Pelos castelos da longínqua Espanha)
Que não há nada como o próprio lar;
E logo partem a outra terra estranha.
A alguns a beleza oferece fuga,
Os que se prazem na contemplação
Das nádegas das primatas sem ruga
Ou dos crepúsculos em explosão.
E outros alçam voos com asas frágeis
Rumando a mundos melhores do que este,
Movidos por paixões, beijos voláteis
(Pesar que após ó, omne animal triste!).
Mas eu, tão racional até a raiz
Dessa fração que o corpo não me abole,
Só posso mesmo me esforçar em rir,
Só posso sorver meu fel gole a gole.
Enquanto os mais felizes enchem taças,
Eu, um doloroso dipsomaníaco,
Embaraçado nas minhas desgraças,
Medito em minha bile de cardíaco.
Então: taça cheia e atrabiliária!
Brindemos nosso vasto Império-mangue:
Pois Sangue, sabe-se, é mais denso que água
Mas a água, salve!, é mais larga que o Sangue.
Aldous Huxley
versão brasileira:
Ivan Justen Santana
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